Best-seller: bom ou ruim para o mercado literário? Depende. Há um grupo que acredita que todo best-seller é ruim, é literatura de massa, comercial demais e sem valor literário, porque para eles literatura boa mesmo, de qualidade, não é lida, é inacessível e para poucos iluminados, aqueles capazes intelectualmente de acessar o inacessível, o incomensurável. Me faço algumas perguntas: por que livros de não ficção vendem mais? Por que autoajuda vende mais no Brasil? E uma das respostas a qual cheguei é que a “alta literatura” sempre demonizou o marketing, acreditando que se o livro é bom mesmo ele se venderá só, sem divulgação nenhuma. Faz-se uma pré-venda, um lançamento, uma divulgação mínima para o escritor ou escritora não pegar a pecha de comercial demais, e acabou. Sobram então as reclamações sobre não ser lido, sobre o fato de o Brasil ser um país que lê pouco e não valoriza a cultura. Sim, eu sei que existem diversas questões sociais e históricas neste panorama. Mas estou fazendo um recorte para dizer, com todas as letras, que a literatura (a de ficção) tem sim um histórico de comportamento elitista e pedante, e isso não se pode negar. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta coluna.
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